Conheça 5 alternativas para você começar a utilizar agora mesmo
O mercado imobiliário vive um momento em que as fronteiras entre tecnologia, funding e experiência do usuário estão desaparecendo.
Não se trata apenas de construir — trata-se de orquestrar ecossistemas onde capital inteligente, inovação e estilo de vida se encontram para criar valor de forma assimétrica.
Agora, mostraremos como essa transformação já está em curso.
Nas últimas semanas, percorremos uma jornada mostrando por que pensar funding não é uma decisão isolada — é uma estratégia de negócio.
Discutimos como o ambiente mudou, o que é funding de verdade e como um *capital stack* bem estruturado pode multiplicar os resultados de um projeto em até 7 vezes.
Agora, fechamos a série com uma pergunta fundamental:
Quais são as novas alternativas de funding que vale considerar para seu empreendimento?
Bancos regionais e cooperativas estão ganhando protagonismo e ampliando sua atuação no crédito imobiliário, com mais agilidade que grandes players.
O caso do BRB é emblemático:
Por que importa?
Esses bancos estão criando produtos mais aderentes ao ciclo real dos empreendimentos e ocupando um espaço que os bancos tradicionais não conseguem atender com a mesma velocidade e flexibilidade.
O programa Minha Casa Minha Vida segue forte, mas a política de crédito e a dinâmica de liberação de recursos ainda têm limitações.
Isso abriu espaço para operações complementares, como as da Versi e da Makasí:
Versi
Makasí
Por que importa?
Essas soluções levam capital ágil e flexível a projetos que, de outra forma, ficariam travados pela lentidão ou ausência de crédito bancário.
Investidores e gestoras especializadas estão cada vez mais próximos do desenvolvimento imobiliário regional. Esse movimento se desdobra em três grupos:
Empresas empoderadas por tecnologia
Ex.: Locates, que usa dados e inteligência para identificar oportunidades regionais.
Novas gestoras regionais
Ex.: BRM Asset (originada do Grupo Beira Mar em Brasília).
Parcerias Tech + Assets
Ex.: Aliança entre Finaimob e Engeform, combinando capacidade de originação e gestão de risco.
Esses fundos costumam estruturar operações flexíveis que combinam equity preferencial, mezanino ou crédito estruturado e são alternativas para compor seu capital stack.
Por que importa?
Investidores locais têm percepção de risco ajustada à realidade do mercado onde atuam, agregando capital e rede de relacionamento estratégica.
O melhor funding é o do cliente.
Mas, muitas vezes, há um desalinhamento entre a necessidade de venda do incorporador e a capacidade de pagamento do comprador.
Novas empresas vêm solucionando esse gap, como a Troca Fácil:
Se quiser entender como a Troca Fácil pode te ajudar clique aqui
Outras empresas como Homecorp ou a Direto são também exemplos de quem está buscando abraçar o incorporador com foco em garantir o financiamento do cliente.
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Por que importa?
Menor tempo de recebimento reduz a necessidade de capital próprio ou de alavancagem, aumentando a velocidade de vendas e a eficiência financeira.
A tecnologia está cada vez mais presente em toda a jornada financeira do mercado imobiliário.
Casos como o da CUB mostram esse movimento:
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O que estamos vendo?
A combinação de eficiência operacional com inteligência de dados, reduzindo custos de capital e ampliando o acesso ao funding.
Poderíamos falar ainda de tokenização imobiliária, crowdfunding, o impacto do Brex ou da IA no mercado de investimentos, as redes sociais como canal de captação direta, o movimento dos escritórios de investimento.
A realidade é que as alternativas são inúmeras e estão disponíveis a todos.
Já é possível estruturar capital stacks inteligentes e multiplicar a rentabilidade dos seus empreendimentos imobiliários.
Precisa de ajuda nisso?
O incorporador do futuro precisa:
Esse foi o objetivo da nossa Expert Series Alternativas de Funding:
Ajudar você a ser um incorporador à prova de futuro preparando você para operar com visão estratégica no presente.
Se perdeu algum capítulo, acesse aqui:
Nossos colegas da Thomvest Ventures lançaram a lista *Real Estate x AI 2025*, destacando as 50 startups mais promissoras aplicando IA no setor imobiliário.
Apesar de anos de inovação em proptechs, o mercado ainda é travado por dados fragmentados, processos manuais e falta de integração. A nova geração de IA promete romper essas barreiras.
1️⃣ Automação de tarefas repetitivas
2️⃣ Design e pré-construção com IA generativa
3️⃣ Captura e análise de dados
4️⃣ Automação de gargalos operacionais
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O que tudo isso nos mostra?
Veremos cada vez mais soluções de IA vendidas ao mercado, mas muito mais soluções de IA incorporadas em modelos de negócio usando ela como vantagem competitiva (ainda que temporária).
IAs genéricas vão avançar em capacidade de entregar valor, ao mesmo tempo que IAs especialistas precisarão criar performance muito superior para ser relevante.
A distância entre o que vemos no Brasil e no exterior será cada vez menor.
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Na assembleia anual da Berkshire Hathaway, Warren Buffett foi claro:
“Investir em imóveis é difícil, lento e emocional.”
Ele prefere liquidez, eficiência e escala — atributos que o real estate tradicional ainda não entrega bem.
Mas Sam Zell, lenda do multifamily nos EUA, seguiu o caminho oposto.
Profissionalizou ativos imobiliários e obteve retornos superiores aos da própria Berkshire nos últimos 10 anos. Sua receita? Operação eficiente, fundamentos fortes e previsibilidade de caixa.
Quem está certo? Veja o que Eduardo Buzzi comentou essa semana sobre o tema
Mais de US$ 900 milhões foram investidos em *materials tech* no real estate só no primeiro trimestre de 2025. Não é moda ESG — é mudança estrutural.
Cimento com baixa emissão (Eco Material, Terra CO₂) está se tornando diferencial competitivo para aprovação regulatória, seguros e acesso a capital verde.
Materiais circulares de alto desempenho (Tangible, Ostrea, Visibuilt) já impactam custos, certificações LEED/WELL e manutenção.
E as fronteiras avançam: nanotecnologia e materiais adaptativos (Sinchin, Senyi Quantum, WAS) miram eficiência energética e resiliência climática.
A escolha de materiais virou decisão financeira e estratégica. Quem adota inovação reduz risco regulatório, melhora retorno ajustado ao risco e antecipa vantagens competitivas num setor cada vez mais pressionado por desempenho ambiental.
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