Entenda como um capital stack bem estruturado pode aumentar o seu lucro.
O real estate está mudando rápido e é necessário saber conectar os pontos.
Descubra o poder de uma capital stack bem calibrada para multiplicar em 7× seu retorno.
Entenda como tokenização e modelos “real estate as a service” estão redesenhando o setor.
E confira o que Adam Neumann (sim, ele de novo) está aprontando agora no mundo do real estate como serviço.
Spoiler: o negócio imobiliário do futuro precisa cada vez mais de estratégia.
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Chegamos ao quarto capítulo da nossa série.
Hoje, vamos mostrar como você pode elevar em até 7 vezes a sua performance em um projeto imobiliário — usando um conceito já consagrado no mercado americano: o Capital Stack.
Já sabe qual é o seu score de maturidade em funding imobiliário? Descubra em menos de 5 minutos.
No mercado imobiliário dos EUA, Capital Stack é o termo usado para definir a estrutura de capital de um projeto.
Ela organiza os diferentes níveis de investimento — cada um com seu risco, custo e retorno — em camadas complementares.
Em vez de contar só com capital próprio ou um único financiamento, o projeto é estruturado por stacks:
Cada camada tem:
O objetivo?
Otimizar o custo de capital, reduzir a exposição do incorporador e maximizar o lucro no final do ciclo.
Com as mudanças no ambiente de funding que vimos no capítulo dois, teremos cada vez mais opções para compor essas camadas.
Seguindo os moldes de mercados mais maduros.
Cada "camada" de capital no projeto tem um perfil diferente:
Dívida Sênior: Bancos, FIIs ou fundos soberanos. Mais seguros, mais baratos.
Dívida Mezanino: Financiadores que aceitam mais risco, em troca de maior retorno.
Equity Preferencial: Investidores que têm prioridade sobre o lucro, mas abaixo da dívida.
Equity Comum: O incorporador e os sócios originais — os últimos a receber, mas com maior upside.
Estruturar seu projeto por fases e tipos de capital cria eficiência:
É possível levantar recursos específicos para cada etapa — aquisição de terreno, construção, comercialização — reduzindo a necessidade de usar só capital próprio ou financiamento caro e engessado.
Considere um projeto com 80 unidades, R$ 56M de VGV, uma necessidade de capital de R$ 23.5M e expectativa de gerar R$ 12.6M em lucro.
Vejamos como o Capital Stack pode transformar o seu resultado com um empreendimento:
Cenário 1 – Sem Alavancagem
Cenário 2 – Adicionando 1 Stack (Financiamento à Produção)
Cenário 3 – Adicionando 2 Stacks (Financiamento + Crédito para Terreno)
Resultado: O empreendedor que organiza bem seu Capital Stack consegue reduzir sua exposição de capital e multiplicar o seu lucro sobre o capital investido em até 7.6 vezes.
Isso sem precisar mudar o projeto, aumentar o VGV ou correr riscos desnecessários.
Empreendedores que continuam tratando funding como mera captação de recursos estão abrindo mão de ganhos exponenciais.
O amadurecimento do mercado vai exigir cada vez mais capacidade de estruturar o capital por fases, perfis de risco e fontes específicas.
O Capital Stack é a chave para isso:
Pensar sua estratégia de capital é maximizar o quanto você coloca de dinheiro no bolso.
No próximo capítulo, vamos aprofundar em novas alternativas que estão surgindo e são opções para compor seu Capital Stack.
Nos vemos lá.
A tokenização dos imóveis está deixando de ser teoria para virar mercado real — e grande.
Segundo a Deloitte, o mercado global de real estate tokenizado deve saltar de menos de US$ 300 bilhões em 2024 para cerca de US$ 4 trilhões até 2035. Um crescimento anual de 27%, puxado por três frentes principais:
A tokenização reduz intermediários, baixa custos, amplia acesso a investidores menores e viabiliza portfólios mais personalizados.
Mais do que democratizar o mercado, ela promete criar uma nova camada de liquidez e eficiência para o real estate.
Adam Neumann, ex-WeWork, voltou às manchetes: sua nova empresa, a Flow, captou mais US$ 100 milhões e dobrou o valuation para US$ 2,5 bilhões.
O modelo é claro: reinventar o aluguel multifamily com experiência integrada — tecnologia, comunidade e serviços para millennials e Gen Z.
A rodada foi liderada pela Andreessen Horowitz (a16z), sinalizando que o futuro do aluguel não é mais só propriedade. É operação, recorrência e brand experience.
Neumann pode ter histórico controverso, mas o mercado mais uma vez aposta em sua visão ousada para o mercado imobiliário.
O movimento é mais um a reforçar alguns componentes da transformação de médio prazo que veremos no mercado imobiliário:
Indústria do cimento acelera rumo à neutralidade de carbono até 2050.
Emissões de CRIs caem e alertam para maior seletividade de crédito.
Open Finance pode transformar a análise de crédito imobiliário no Brasil.
Temporada de balanços: Incorporadoras crescem apesar dos juros altos e crédito apertado.
Data centers do futuro serão desenhados com IA para reduzir custos e energia.
Venda de imóveis usados despenca nos EUA com preços e juros ainda altos.
Startup britânica capta 2,7 milhões de euros para expandir “drywall ecológico”.
Cosmic Robotics levanta US$ 4M para automatizar infraestrutura solar.
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