CoStar: como um império de dados e IA está reescrevendo o mercado imobiliário
O case bilionário que prova que dados valem mais que tijolo — e o que o Brasil pode aprender com isso
O case bilionário que prova que dados valem mais que tijolo — e o que o Brasil pode aprender com isso
Muito se fala em Inteligência Artificial, mas poucos compreendem que o jogo principal é sobre o domínio dos dados. Modelos de IA não se sustentam no vácuo.
Sem uma base robusta, limpa e padronizada de informações sobre ativos, transações, comportamento e contexto de mercado, qualquer algoritmo se torna apenas uma curiosidade tecnológica – e vai virar feature.
O que realmente separa as iniciativas que sobrevivem do hype daquelas que desaparecem é a capacidade de alimentar e retroalimentar sistemas com dados de qualidade, em volume e velocidade suficientes para que a IA faça diferença no resultado do negócio.
No mercado imobiliário global, poucas empresas conseguiram transformar dados e inteligência artificial em um motor de crescimento tão consistente quanto a CoStar Group.
O que começou em 1987 como uma empresa de digitalização de fichas de imóveis comerciais evoluiu para um ecossistema que, em 2024, faturou US$ 2,74 bilhões, operando com margens de 43% e um valuation de US$ 35 bilhões.
Mais que uma empresa de tecnologia, a CoStar é hoje um case de disciplina estratégica — prova de que um negócio Data-first, quando bem executado, pode criar vantagens quase impossíveis de replicar.
Na edição de hoje:
Fundada por Andy Florance, a CoStar nasceu com um objetivo simples: centralizar informações sobre ativos imobiliários comerciais.
Ao longo de três décadas, essa proposta se transformou em uma infraestrutura global de dados e analytics, presente em 14 países e monitorando:
O primeiro programa destinado a empreendedores e investidores imobiliários
