Conforme aprofundei em nosso último conteúdo, temos tido bons avanços em nosso veículo, com novo closing estimado em R$ 30M para o final de julho e um rigoroso processo de análise de startups que estão prestes a compor o nosso portfólio.
E já de olho nos retornos potenciais, estamos investindo em novas startups. Uma delas, inclusive, você já deve ter ouvido falar, uma vez que foi notícia em veículos de comunicação de grande relevância, como o InfoMoney:
A Yuca tem pouco mais de 2 anos, mas quer ser a principal empresa de gestão e operação de imóveis residenciais locados no Brasil, gerando experiência ao inquilino e rentabilidade aos investidores.
Vamos entender melhor a sua proposta de valor e como o ambiente de negócios está favorável a este segmento? Leia até o final.
Proposta de valor e potencial de mercado
Em um cenário de baixa liquidez para quem investe em imóveis, a Yuca consegue combinar etapas de seleção e avaliação de imóveis, reformas, atração de inquilinos e administração dos contratos com o objetivo de aumentar eficiência e rentabilidade para o investidor, ao mesmo tempo que gera alto valor para quem aluga o imóvel.
Em suma, sua proposta de valor consiste em:
- Oferta de imóveis com alta qualidade, prontos para serem habitados;
- Infraestrutura de serviços de manutenção e limpeza incluídos no contrato;
- E flexibilidade para o inquilino sair com menor prazo de exigência.
Evidentemente, o bom uso de tecnologia e método são fundamentais para que se possa extrair o máximo de valor das unidades operadas pela startup, que captura até 15% da receita gerada pelo imóvel - um ponto chave do seu modelo de negócio.
E falando em receita, hoje somente o mercado de São Paulo já apresenta um potencial de US $1.27 bi em receita anual para a empresa. Neste mercado, a Yuca compete com imobiliárias tradicionais, plataformas como a da QuintoAndar e outras administradoras de imóveis com estadia curta/ flexível, como a Housi.
É apenas o começo!
A rodada, no valor de U$ 10M, foi liderada pela Monashee - que já havia participado do financiamento anterior - e teve nossa participação via co-investimento, onde teremos um papel relevante enquanto especialistas no ecossistema de proptechs.
Estamos animados com a oportunidade de acompanhar mais uma trajetória de sucesso de uma proptech que se mostrou atrativa e com bom potencial de retorno. Os avanços em nosso veículo de investimento, aliados a esse tipo de notícia, evidenciam um posicionamento certeiro em meio a um mercado quente e repleto de oportunidades.
Logo logo, estaremos trazendo outras boas notícias, inclusive mencionando nossa segunda investida recente. No mais, caso queira entender os pormenores de nossa relação com a Yuca e garantir participação neste ou em um closing futuro, basta entrar em contato. Será um prazer um evoluir esta conversa.
Outros exemplos recentes
A trajetória da Yuca, como a maioria dos casos que já trouxemos aqui, pode ser prevista quando observamos, dentre outros fatores, o cenário global de proptechs. Nesse sentido, gostaria de trazer alguns exemplos recentes, que mostram que pensar em novas maneiras de adquirir e gerir propriedades pode gerar bons negócios.
Há poucos dias, ficamos sabendo que a Habyt, startup que opera espaços de co-living em Berlim, está, respectivamente, em sua terceira aquisição no ano e levantando 20MI de euros em rodada série B. A jogada, além de reforçar um modelo que cresce junto a um novo perfil de consumidor, vai ajudar nos planos de escala da empresa.
Mas a tendência da democratização da moradia não abrange somente o aluguel, começando a atingir também o público que busca financiar ou mesmo investir em imóveis residenciais.
No exterior, soluções como as da Orchard e da Homelight seguem na direção do homebuying mais ágil e já posicionam os negócios mirando o IPO. Aqui no Brasil, o movimento já acontece, na medida em que vemos, por exemplo, a Auxiliadora Predial fechando parceria com a Kzas Krédito, plataforma que simula o crédito em vários bancos ao mesmo tempo, garantindo agilidade e segurança.
Como se já não fosse suficiente, até mesmo Jeff Bezos, através de seu fundo pessoal, tem olhado para as proptechs. Seu mais recente investimento do gênero foi na Arrived Homes, startup que permite que qualquer pessoa compre ações de residências individuais. O seed capital, aqui, teve um valor bem fora da curva, de $10M.
Em breve, lançaremos um report completo a respeito das Real Estate Fintech, startups do setor construtivo/ imobiliário que têm optado, cada vez mais, agregar soluções financeiras aos seus produtos.
Por que investimos nisso?
Como tem percebido, seguimos uma tese de investimentos que guia nossos esforços dentro da Terracotta. A Yuca, e muitas outras startups do universo de construtechs e proptechs, têm fit com esta tese, uma das razões pelas quais decidimos estreitar relações e apostar nesses negócios.
Mas esta é apenas uma maneira de sintetizar os porquês envolvidos em nossa estratégia de investimento. Se quiser entender melhor a nossa visão de longo prazo para o ecossistema de inovação do setor, participando ativamente em um de nossos futuros closings, entre em contato.