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      Efeitos da fintechzação no Real Estate e a chegada da construção Inteligente no Brasil

      Notícias e tendências #5

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      Um conceito que tem ganhado bastante força desde o ano passado é o Embedded Finance, que trata da crescente adoção e distribuição de soluções financeiras por empresas que não atuam no setor financeiro. Nesse sentido, mercados como o imobiliário tem se tornado solo fértil para startups com essa proposta. 

      Um exemplo é a ATTA, que na semana passada fechou o primeiro M&A de uma startup no setor de seguros, movimento que faz parte da sua estratégia de expansão da atuação no mercado de garantias locatícias. Além do setor de seguros, no âmbito do investimento imobiliário temos a presença de gigantes como a QuintoAndar, que tem investido em ferramentas que visam prever rentabilidade de imóveis presentes em sua plataforma, e a Infinite, proptech que tem buscado encurtar o tempo de venda e aluguel de imóveis utilizando um algoritmo próprio.

      Outro tema que começa a ganhar intensidade é a segunda onda de digitalização da construção, baseada em hardware e sensorização. No exterior se discute a redução de custos suportada por IoT e o uso de wearables para melhorar a produtividade e dar suporte ao trabalhador, foco da israelense Genda, que monitora localização de equipamentos e trabalhadores.

      No Brasil, o assunto está em estágios iniciais, mas já começam a surgir candidatos como a capixaba Dersalis, que desenvolveu tecnologia para indústria e ativamente analisa casos de aplicação na construção, o que lhe rendeu o primeiro lugar no Challenge de Canteiro Digital promovido pelo MITHUB este ano. O evento também qualificou a israelense Algibit, mostrando a alternativa de trazer tecnologias estrangeiras para o país.

      Na Terracotta, usamos esse modelo de análise para identificar o timing correto de investimento, um dos principais fatores de sucesso em venture capital. 

      Dito isso, em real state fintech acreditamos que o contexto de baixas taxas de juros e a massa crítica atual permitirá boas opções de investimento em startups no próximo ano. Já o assunto de sensorização apesar do estágio inicial, deve ser acompanhado com atenção pois promete gerar boas opções no médio prazo.

      Se quiser entender melhor a nossa estratégia de investimento nesse mercado, pode nos ativar que marcamos um papo sobre.

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