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As proptechs vão acabar com o home office?

Terracotta News #13

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Vivemos momentos intrigantes para o ecossistema de inovação no Brasil.  Mesmo em um ritmo crescente de doses sendo aplicadas em pessoas cada vez mais novas, ainda temos somente 16% da população completamente vacinada, o que adia planos de retomada para os espaços convencionais de trabalho e leva a sociedade a buscar um meio termo entre casa e trabalho.

Já em um ‘universo paralelo’, vemos um momento de mudança sistemática em como utilizamos - e utilizam - nossos dados financeiros. O Open Banking chegou por aqui e já vem prometendo ser bem diferente do que aconteceu em outros lugares do mundo, o que põe o Brasil em uma posição de destaque internacional.

Não falei destes dois fenômenos a toa. O assunto que vou trazer hoje busca conectar estes temas ao universo das proptechs, mostrando como essas startups têm evoluído para se adaptar e surfar na onda de movimentos assim. Boa leitura!

Antes de começar, peço que responda nosso formulário de atualização de preferências. Não dura mais do que 1 minuto e nos ajuda a entregar melhores conteúdos para nosso público. 

tema-1

Uma pesquisa realizada pela DIMEP aponta que apenas 6,7% das empresas contam com um programa de trabalho remoto. No estudo, dentre os maiores desafios enfrentados pelas companhias, tivemos:

  • A gestão das horas trabalhadas (30,8%)
  • A falta de estrutura adequada para trabalho (25%)
  • E a comunicação falha entre as equipes (19,2%)

Neste contexto, conseguimos ver negócios inovadores crescendo, em especial no mercado imobiliário, como é o caso da BoxOffice e da Livance.

A primeira trabalha com modelos de mini offices autônomos espalhados por São Paulo e acabou de ter 25% de suas operações adquiridas pela Tecnisa, incorporadora paulista que já flertava com este modelo e agora irá ajudar o negócio em seus planos de escala.

Já a segunda atua com consultórios compartilhados e recentemente levantou R$ 30M em uma rodada series A, que teve participação da Terracotta. A startup apresenta um modelo de Infrastructure as a Service (IaaS), com assinatura mensal e uma taxa por minuto de uso dos consultórios compartilhados para consulta, o que traz para os profissionais de saúde um menor custo e maior comodidade, fora as inúmeras possibilidades de uso da plataforma, que otimiza boa parte dos processos de atendimento e cobrança online e/ou offline.

Por fim, HardTech’s não ficam de fora deste movimento, como podemos notar no caso da Hipla Technologies, startup que captou 500 mil dólares em seed funding e usa inteligência artificial avançada, big data e visão computacional para melhorar a experiência no local de trabalho. No Brasil, em breve poderá ser comum este nível de sofisticação.

tema-2

Há pouco mais de um mês, comentei por aqui sobre um movimento chamado Embedded Finance (o texto completo está aqui) e a sua importância para a cadeia da construção, que vem entregando soluções cada vez mais completas para o mercado.

Nesse sentido, a chegada do Open Banking no Brasil anuncia o ápice deste movimento, que na cadeia produtiva da construção já conta com soluções de crédito, pagamento, investimentos e seguro, aplicadas de ponta a ponta no processo.

Assim, as startups deste movimento - as Real Estate Fintechs - já tem conseguido bons avanços, facilitando a compra e aluguel de imóveis (veja a matéria do estadão sobre isso aqui) através dessas soluções. É o caso, por exemplo, da Better e da Quext, duas startups que fizeram aquisições recentes para evoluir suas soluções de financiamento imobiliário:

  • US proptech Better HoldCo has acquired UK mortgage provider Trussle
  • Quext Buys Majority Stake in Fintech Viva Equity Creating Embedded Finance Opportunity in Multi-family Proptech

No mais, outra notícia conectada ao tema e que me chamou bastante atenção foi a captação de $ 30M da Bild, startup que atua com financiamento para a cadeia de suprimentos da indústria da construção com prejuízo mínimo para seus fluxos de caixa. O fato ainda reforça o que trouxe antes, sobre a aplicabilidade ponta a ponta.

O Embedded Finance - ou fintechzação - das indústrias está acontecendo rápido e é fundamental que acompanhemos o desenrolar da implementação do Open Banking aqui no Brasil. E para compreender o impacto disso na cadeia da construção, estamos desenvolvendo um estudo completo sobre o tema de Real Estate Fintech, onde aprofundamos no conceito e trazemos um panorama atual para este segmento (responda o e-mail e eu te envio o material assim que estiver pronto).

No mais, negócios como os que mencionei hoje tem se mostrado cada vez mais promissores, não é a toa que estamos investindo na Livance, que além de proposta de valor e diferenciais, é formada por um time altamente capacitado e que se complementa, apresentando ótimo histórico profissional e competências para garantir o retorno sobre o investimento. 

Se quiser Se quiser entender melhor como selecionamos as melhores startups para o nosso portfólio, conhecer nosso veículo de investimentos e participar conosco desta transformação como investidor(a), entre em contato. Te explicarei todos os benefícios e condições para participar de um próximo closing.

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