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      Existe potencial no mercado de Senior Living?

      · Radar Terracotta

      Senior living é asilo?

      Talvez você já tenha escutado falar sobre senior living e pense que este é um modelo igual ao de asilos que encontramos comumente aqui no Brasil, mas não é exatamente assim. Vamos falar hoje sobre o que abrange o mercado de senior living e porque ele é uma aposta para o futuro da habitação.

      Senior Living é um mix entre o mercado imobiliário, de hospitalidade e o de cuidados. É a habitação para pessoas idosas em local especializado que atenda suas necessidades ao mesmo tempo que alia serviços e experiência.

      Existem diversas opções de empreendimentos nessa área, que variam de acordo com o tipo de local, características dos serviços fornecidos e principalmente, do nível de cuidado necessário para o perfil de idoso. A seta a seguir mostra diversos modelos que podem ser adotados.  

      Fonte: Alpha Invest

      Na imagem quanto mais perto da ponta da seta maior o nível de cuidado e atenção necessário. Ou seja, existem opções para pessoas mais novas, ativas e saudáveis. Assim como existem opções para indivíduos que já estão mais velhos, debilitados e com alguma enfermidade. Confira na tabela abaixo como é o funcionamento de cada uma das modalidades.

      Modelos de atuação Sênior

      Vamos entender de que forma cada um dos modelos citados anteriormente podem atuar nesse mercado.

      • Age-restricted multifamily: são casas ou condomínios para pessoas com 55 anos ou mais, que possuem atividades e comodidades especiais e opcionais. A receita é gerada pelo aluguel da moradia e pelos itens extras disponibilizados.
      • Independent Living: é um modelo parecido com o exemplo anterior, mas tende a cobrir mais itens extras de programação e comodidades, como por exemplo refeições em estilo de restaurante. São para aqueles que conseguem cuidar de si mesmos sozinhos, mas que buscam por uma comunidade e um estilo de vida seguro.

      Cascade Heights Independent Living na Florida

      • Assisted Living: garantem assistência completa para atividades básicas como comer e tomar banho. São regulamentadas e devem ser licenciadas por fornecer assistência médica.
      • Memory Care: são projetadas para pessoas com problemas de perda de memória. São frequentemente integradas com independent living e assisted living mas também podem ser fornecidas de forma independente.   

      Unidade de Memory Care da Dow Rummel Village

      • Nursing Homes: oferecem cuidados mais intensivos, são instalações de enfermagem especializadas, semelhantes às casas de repouso tradicionais e também licenciadas para cuidado médico.
      • Hospitals: recebem idosos com necessidades de cuidados ainda mais intensivos do que todos citados anteriormente.

      Como apresentado acima, existe grande diferença entre a operação necessária para cada um desses modelos. Isso envolve licenças, profissionais e espaços diferentes. Tudo isso também é refletido no custo da operação e nos riscos envolvidos.

      Com esses diferentes modelos em mente, podemos responder a pergunta inicial, se senior living é a mesma coisa que asilo. O modelo de asilo com o qual estamos acostumados é classificado como nursing homes, onde existe um cuidado mais intensivo com profissionais de enfermagem especializados. Ou seja, os asilos compreendem apenas uma das categorias incluídas no mercado de senior living.  

      6 fatores que fazem desse mercado uma aposta

      • Atratividade do ativo

      Esse tipo de ativo é muito comum nos Estados Unidos, onde possui uma boa performance e tem atraído o interesse de investidores. Segundo o relatório da The Business Research Company este mercado atingiu o valor de $218.6 bilhões de dólares em 2019. Tendo observado essas informações, alguns players brasileiros começaram a atentar-se a oportunidade que pode existir no Brasil para esse nicho.

      • Inversão da pirâmide etária

      No Brasil estamos vivendo um aumento na expectativa de vida dos nossos idosos e uma diminuição da taxa de fecundidade, esses dois fatores combinados nos levam a inversão da pirâmide etária como mostra a imagem abaixo do IBGE.

      Fonte: IBGE

      • Qualidade do envelhecimento

      A projeção é que em 2060 tenhamos 8,36% da população de idosos com mais de 80 anos, sendo que em 2010 esse número era de 1,52%. Além de a expectativa de vida dos idosos ter aumentado, a qualidade desse envelhecimento também tem sido impactada. Isso nos leva a ter uma população de idosos mais ativa, que envelhece com mais independência.

      • Aumento do divórcio

      Um deles é o aumento da taxa de divórcio, que praticamente dobrou em sete anos, e reduz a capacidade e disposição das famílias para cuidarem de seus entes.

      • Diminuição do núcleo familiar

      As famílias também estão cada vez menores, atualmente a média de fecundidade é 1,72 no Brasil, ou seja, são menos filhos para dividirem as tarefas de cuidados dos seus pais.

      • Tamanho dos imóveis

      A metragem das residências também pode influenciar esse mercado, estamos morando em locais cada vez menores, o que limita a capacidade de acomodação de uma pessoa extra e pode impossibilitar um filho de trazer seus pais para cuidar dentro de sua própria casa.

      A junção de todos esses fatores e a grande disputa observada por vagas em asilos brasileiros chama a atenção para esse mercado e nos mostram uma grande oportunidade para o desenvolvimento de novos modelos ainda incipientes no país.

      O mercado no Brasil

      O principal modelo que o Brasil carece é o de vida independente, que foca na manutenção da vida social do idoso e criação de experiências. Um estudo realizado pela Brain Consultoria e Pesquisa calcula com base na proporção do mercado americano um potencial para 1,1 milhão de camas e 8 mil unidades no Brasil.

      A Cora, um dos senior livings do país conta com cinco unidades situadas em São Paulo. As unidades possuem suítes individuais, duplas ou triplas, refeitórios, áreas de convivência a espaços dedicados a saúde. Quem está morando lá possui toda a liberdade de sair para suas próprias atividades sociais e também pode receber visitas da família 24h por dia.

      Uma das unidades da Cora

      Em nosso país a oferta deste serviço encontra-se pulverizada. Normalmente cada unidade é independente, não possuindo um operador comum, que cuide de diversas unidades de forma escalável e padronizada. Esse cenário dificulta o crescimento mais acelerado desse tipo de serviço.

      Tecnologia modificando o mercado

      Como comentado anteriormente a operação de senior livings é complexa, envolve diferentes especialidades de profissionais, diferentes serviços e itens que precisam ser gerenciados. Com o objetivo de facilitar essa operação existem players trazendo tecnologia ao processo.

      É o caso da Cubigo, com a missão de modernizar a indústria de senior living, eles fornecem as comunidades um aplicativo que digitaliza a operação e a melhora a conexão dos residentes.

      A empresa que até o momento já levantou $4,5 milhões de investimento permite através do app o gerenciamento das atividades disponíveis, já os residentes podem realizar pedidos e se comunicarem. E os membros da família não ficam de fora, também podem utilizar a solução para ficarem atualizados sobre tudo que está ocorrendo com seu ente.

      A startup K4Connect, que atende mais de 800 comunidades nos Estados Unidos obteve investimentos ainda maiores até o momento, totalizando $29,6 milhões. O conjunto de soluções da empresa permite conexão entre os residentes, e também conexão do residente com sua família através de mensagens de voz e vídeo.

      O idoso também pode se atualizar através de notícias da comunidade quanto a eventos, alimentação e ainda conta com algumas automações residenciais em seu quarto. Já a equipe de operação pode utilizar a solução para gerenciamento e aumento de produtividade.  

      O que podemos esperar?

      Dos próximos anos podemos esperar o começo de uma mudança no mercado de cuidados, moradia e atendimento a idosos. Nosso país ainda não está pronto para a inversão da pirâmide etária e essa mudança trará a tona um mercado que ainda não é visto com tanta empolgação.

      Fica claro que no Brasil existe espaço no mercado para a atuação de players que busquem auxiliar uma vida dependente ou independente dos idosos. Entretanto, como já foi citado, o grande desafio para essa atuação está ligado a operação.

      Para tornar esse tipo de investimento mais interessante fica intrínseco a necessidade de escala na operação. Trazer operadores responsáveis por diversas comunidades é uma das maneiras para melhorar essa escalabilidade, já que assim é possível trazer eficiência e padronização.

      As tecnologias nessa área, que já vem chamando a atenção de empresas de venture capital no mundo, trazem impacto para os quesito de eficiência, satisfação e também auxiliam na escalabilidade.

      Portanto, um negócio ideal nesse mercado deve aliar as skills de mercado imobiliário, hospitalidade, cuidado e também de tecnologia. Esperamos poder encontrar players conseguindo unir esses pilares em busca de uma operação eficiente e escalável.  

      Escrito por Maria Eduarda Demaria

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