Com o crescente interesse por práticas sustentáveis, os condomínios brasileiros estão cada vez mais voltados para a temática ESG (Environmental Social and Governance). Segundo um levantamento realizado pela Condoconta, startup do portfólio da Terracotta Ventures, o investimento em energia solar é uma das prioridades dos síndicos e moradores desses espaços compartilhados.
De acordo com a pesquisa, 22% das solicitações de crédito são para a instalação de painéis e placas solares, enquanto somente 12% são para melhorias de segurança e 2% para instalação de portarias remotas. O maior volume de crédito é direcionado para obras, reformas e pinturas, que representam 49% das solicitações.
Esse cenário reforça a preocupação dos condomínios em reduzir o impacto ambiental e buscar soluções mais sustentáveis para a geração de energia, sem deixar de lado as melhorias necessárias para garantir a segurança dos moradores.
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Lei da micro e minigeração de energia
A expansão da energia solar no Brasil tem sido impulsionada pela Lei 14.300/22, que estabeleceu o marco legal para micro e minigeração de energia. Sancionada em meados do ano passado, a norma permite que os consumidores gerem sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis.
Na prática, isso significa que unidades consumidoras como telhados, terrenos, condomínios e sítios podem contar com microgeradores capazes de produzir até 75 kW de energia. Esse novo cenário tem sido visto como uma oportunidade tanto para a redução de custos com energia elétrica quanto para a promoção de um modelo mais sustentável de geração de energia.
ESG e mercado imobiliário
A preocupação com a temática ESG tem se tornado relevante no mercado imobiliário, tanto para empresas quanto para os próprios consumidores. O interesse em práticas sustentáveis e responsabilidade social tem impulsionado a adoção de medidas mais conscientes no setor, e isso pode ser visto no aumento do investimento em energia solar e outras fontes de energia renovável.
Além disso, a busca por espaços mais seguros e adaptados às necessidades dos moradores também tem sido uma preocupação constante. Acredita-se que a adoção de medidas ESG pode trazer benefícios tanto para os moradores quanto para as empresas, aumentando a valorização dos imóveis e contribuindo para um futuro mais sustentável.
Portanto, é importante que o mercado imobiliário continue a investir em práticas mais responsáveis e a conscientizar os consumidores sobre a importância da temática ESG.
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