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5 construtechs e proptechs que podem se beneficiar do novo minha casa minha vida

28 de março de 2023

Criado em 2009 durante o 2º mandato do presidente Lula, o programa Minha casa Minha Vida construiu mais de 5 milhões de unidades habitacionais em todo o país.

O projeto é voltado para famílias com renda mensal de até R$ 7.000,00 e oferece financiamento com juros baixos e subsídios governamentais para a compra ou construção de imóveis. Os beneficiários do programa podem escolher entre diferentes tipos de moradias, desde apartamentos em prédios populares até casas em bairros planejados.

Neste artigo, você verá as mudanças recentes que ocorreram no programa, como ele funciona e relação com a nova era digital do mercado de construção.

O que é o minha casa minha vida?

O programa Minha Casa Minha Vida é uma iniciativa do governo brasileiro que busca garantir o acesso à moradia digna para famílias de baixa renda em todo o país. Lançado em 2009, o programa tem como objetivo principal reduzir o déficit habitacional no Brasil, oferecendo soluções de moradia para famílias que vivem em situação precária ou em áreas de risco.

O programa Minha Casa Minha Vida disponibiliza subsídios governamentais e financiamentos com juros baixos para que as famílias possam adquirir ou construir suas próprias casas. As unidades habitacionais são construídas em parceria com empresas da construção civil e oferecem moradias em apartamentos de prédios acessíveis até imóveis em bairros planejados.

Além de contribuir para a redução do déficit habitacional no país, o programa Minha Casa Minha Vida também gera emprego e renda para milhares de trabalhadores da construção civil e estimula o desenvolvimento de novos negócios na cadeia produtiva da construção. Por meio do programa, muitas famílias brasileiras conseguiram realizar o sonho da casa própria e melhorar sua qualidade de vida.

Como funciona esse programa habitacional?

O funcionamento do programa é baseado em parcerias entre o governo, as empresas construtoras e os beneficiários do programa. As construtoras são responsáveis por construir as unidades habitacionais e o governo subsidia parte do valor dos imóveis, tornando o financiamento mais acessível para as famílias de baixa renda.

As famílias interessadas em participar do programa devem se cadastrar na prefeitura da cidade em que residem ou desejam morar. O cadastro é analisado e, caso a família atenda aos requisitos do programa, é selecionada para participar do sorteio das unidades habitacionais.

O programa oferece diferentes tipos de unidades habitacionais, que variam de acordo com a renda familiar e a região do país. As famílias contempladas com uma unidade habitacional podem financiar o valor da unidade em até 360 meses, com prestações que variam de acordo com a renda familiar.

Mapa das startups — Download aqui

Principais mudanças no novo programa minha casa minha vida 2023

Em fevereiro, o programa habitacional Minha Casa Minha Vida foi oficialmente retomado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante uma cerimônia realizada em Santo Amaro, na Bahia. Através da assinatura de uma Medida Provisória, o programa será modernizado e terá ênfase na prioridade ao atendimento da Faixa 1, voltada para pessoas de baixa renda.

O objetivo do Governo Federal é contratar 2 milhões de obras até o ano de 2026, garantindo o acesso à moradia digna para famílias que antes não tinham condições financeiras de adquirir uma casa própria. Essa medida irá impactar positivamente na vida de muitas pessoas em todo o país, oferecendo mais segurança e qualidade de vida para aqueles que mais precisam.

Quem pode participar da minha casa minha vida?

O programa Minha Casa Minha Vida é destinado a residentes em áreas urbanas com renda bruta familiar mensal de até R$ 8 mil e famílias de áreas rurais com renda bruta anual de até R$ 96 mil.

É importante destacar que esses valores não consideram benefícios temporários, assistenciais ou previdenciários, como auxílio-doença, auxílio-acidente, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família.

A divisão dos grupos acontece da seguinte maneira:

  • Faixa urbana 1: renda bruta familiar mensal até R$ 2.640
  • Faixa urbana 2: renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400
  • Faixa urbana 3: renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000

Para famílias residentes em áreas rurais, a divisão da renda é anual:

  • Faixa rural 1: renda bruta familiar anual até R$ 31.680
  • Faixa rural 2: renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52.800
  • Faixa rural 3: renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96.000

Minha casa minha vida e startups: qual relação?

As proptechs e construtechs, startups brasileiras dos segmentos imobiliário e de construção, estão crescendo exponencialmente. De acordo com o mapa das startups, no Brasil existem mais de 900 startups ativas.

As startups podem ter uma relação importante com o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Isso porque, o MCMV é um programa habitacional do governo brasileiro que visa reduzir o déficit habitacional no país, proporcionando acesso à moradia para famílias de baixa renda.

Com isso, podem desenvolver soluções que ajudem a facilitar o acesso dessas famílias ao programa, como aplicativos que simplificam o processo de inscrição, plataformas que conectem interessados em imóveis com construtoras e agentes financeiros, entre outras possibilidades.

Além disso, as startups podem atuar na área de construção civil, trazendo inovações em materiais e técnicas de construção, o que pode contribuir para a redução dos custos e para a eficiência energética das moradias. Dessa forma, as startups podem ter um papel importante na melhoria da qualidade de vida de milhares de pessoas e no desenvolvimento do setor habitacional no país.

Outro ponto, é que o setor de proptechs e construtechs está atraindo grandes investimentos de venture capital. Em 2020, de acordo com estudo interno, o investimento em startups saltou de pouco menos de R$ 500 mi em 2018 para mais de R$ 1.8 bi em 2019.

Esses números refletem a importância que essas startups estão ganhando no mercado imobiliário. Elas trazem novas soluções e possibilidades para um setor tradicionalmente burocrático e resistente à mudança. Com a ajuda da tecnologia e da inovação, essas empresas estão tornando o processo de compra, aluguel, reforma e construção de imóveis mais acessível e eficiente para os consumidores.

A tendência é que o setor de proptechs e construtechs continue a crescer nos próximos anos, oferecendo cada vez mais opções para os consumidores e transformando a maneira como lidamos com o mercado imobiliário.

O que são proptechs?

As Proptechs são startups voltadas para o ramo imobiliário que estão trazendo inovação por meio da tecnologia. Sua missão é simplificar e tornar mais eficientes todos os processos relacionados ao setor de real estate. Com a utilização de ferramentas tecnológicas, essas empresas estão transformando a maneira como proprietários, administradores e locatários lidam com imóveis.

Entre as proptechs mais famosas do mercado, podemos citar a QuintoAndar, que revolucionou o mercado de aluguel de imóveis no Brasil com sua plataforma que oferece uma experiência simples e descomplicada para inquilinos e proprietários.

O que são construtechs?

Construtech é um termo que se refere às startups que atuam especificamente na área do entorno da obra. Assim como outras empresas de tecnologia, a ideia por trás das construtechs é resolver problemas, agilizar processos e melhorar a qualidade dos serviços, preparando as empresas para competir em um mercado cada vez mais acirrado.

Essas startups atuam em toda a cadeia da construção, desde empreiteiras e incorporadoras até o consumidor final.

As soluções oferecidas pelas construtechs ocorrem tanto dentro quanto fora dos canteiros de obras, oferecendo suporte para a equipe de escritório e para aqueles que trabalham diretamente na obra. Essas soluções surgiram para solucionar questões como gastos superiores ao orçamento planejado, dificuldade de monitorar equipes, atrasos, baixo rendimento do time, entre outros desafios enfrentados pelas empresas de construção civil.

Com as ferramentas certas e uma estratégia eficiente, é possível tornar a equipe mais produtiva, reduzir custos e entregar um serviço de maior qualidade.

Como as construtechs e proptechs estão inovando o mercado de construção civil?

O setor de construção civil tem sido um dos que menos investe em tecnologia e inovação, o que gera uma demanda e necessidade por mudanças. É nesse cenário que as construtechs e proptechs surgem como uma opção para transformar a forma como as construções e negócios imobiliários são realizados.

Essas empresas são voltadas para a implementação de tecnologias que melhoram a produtividade, reduzem custos e trazem mais segurança ao ambiente de trabalho.

A tecnologia tem transformado a maneira como consumimos, produzimos e existimos em sociedade. Em alguns setores, os avanços têm sido mais rápidos do que em outros, o que prova que ainda existe espaço, tanto para aperfeiçoar as soluções já criadas, quanto para oferecer novas.

A construção civil é um exemplo de setor que ainda precisa se adaptar mais à tecnologia para aproveitar as oportunidades oferecidas por ela. A adoção de soluções como inteligência artificial e realidade virtual ajudam a aumentar a produtividade e a eficiência das construções.

A digitalização e a produtividade são outros pontos que precisam ser abordados no mercado da construção civil. A digitalização traz uma série de benefícios, como a redução de erros e a otimização de processos.

Já a produtividade é um desafio, uma vez que o setor tem um histórico de baixa eficiência e desperdício de materiais. Por meio da adoção de tecnologias como a automação e a robótica, é possível aumentar a eficiência e reduzir custos.

O mercado imobiliário e de construção civil tem um potencial de crescimento enorme, principalmente em países emergentes como o Brasil, que representam uma parcela significativa do mercado global. No entanto, o setor ainda é muito tradicional e sólido, o que dificulta a inovação e a aceleração dos processos. As construtechs e proptechs são uma solução para esses problemas, trazendo novas tecnologias e abordagens para o mercado.

Construtechs e Proptechs que podem se beneficiar com a retomada do programa

Com a nova fase do Programa Minha Casa Minha Vida, startups dos setores imobiliário e de construção podem aproveitar o momento para se destacar e conquistar novos negócios.

Veja algumas startups que podem ser favorecidas nesse momento.

Approva Fácil

Focada no segmento econômico, a startup possui uma plataforma que é capaz de qualificar a capacidade de crédito do cliente em poucos minutos e conectá-lo com imóveis que possuem parcelas que cabem no seu bolso.

A solução fomenta o canal de distribuição, proporciona aos corretores ampla oferta de imóveis através do único Marketplace dedicado ao segmento e amplia sua produtividade uma vez que o mesmo não precisa se dedicar a captura de documentações.

Ganham a construtora, o corretor e principalmente o cliente final que realiza o sonho da casa própria.

Livar

A Livar existe para democratizar o acesso ao imóvel próprio. Com uma plataforma digital que conecta os imóveis certos para cada realidade. Trabalha com múltiplas construtoras com ampla diversidade de imóveis novos que são apresentados por especialistas que entendem as necessidades e desejos para recomendar o imóvel mais adequado.

Alea

A Alea é um projeto de casas inovador, que destaca a alta tecnologia e qualidade de vida. Os residenciais possuem a estrutura e organização de condomínios fechados, com casas únicas, não geminadas, área de lazer e muita natureza. Um local que irá proporcionar conforto, privacidade, segurança e liberdade para você e sua família.

Tecverde

Objetivando industrializar o setor da construção civil e torná-lo mais sustentável, a Tecverde utiliza como base os sistemas construtivos off-site alemão, americano e canadense, que entrega obras até quatro vezes mais rápido que os sistemas convencionais, com uma maior qualidade e eficiência nos processos.

UsuCampeão

Com a missão de regularizar os imóveis das famílias brasileiras por meio da regularização fundiária urbana (REURB) a empresa financia todo o processo, resolvendo assim um problema social e promovendo a cidadania aos beneficiados. Uma das principais metas do programa minha casa minha vida é a regularização fundiária, garantindo a segurança jurídica dos imóveis.

Nesse contexto, a UsuCampeão que cuida da regularização fundiária urbana (REURB) também está contribuindo para a realização da meta de regularização fundiária proposta pelo Minha Casa Minha Vida. Ao financiar a regularização dos imóveis das famílias brasileiras, a empresa está ajudando a garantir a segurança jurídica desses imóveis, promovendo a cidadania e resolvendo um problema social.

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